Previsões Maio 2020
Eclipses
O meu sentimento com os Eclipses divide-se em dois modos, distintos, de os entender; como sacerdotisa, vejo o poder da mãe Lua quando ela irradia na sua melhor fase a ser desafiado pelas sombras, e, aproveito o momento, ou não; como astróloga, tenho de os ler como cruzamentos, que na realidade são obscurecimentos, criando temporariamente a ausência de luz refletida num determinado local, e se seguidos, são sinais a ter em conta.
Entramos neste mês que anuncia o Verão, com um eclipse lunar, ainda que parcial, a 5 Junho em plena Lua Cheia. Acresce outro eclipse, desta vez, solar, a 21 de Junho em pleno solstício. No princípio de Julho, outro eclipse lunar, ainda que parcial, a 5 Julho. Termina a ementa com um eclipse a 14 Dezembro, seja, uma semana antes do Solstício Inverno!
Como sabem os solstícios acontecem duas vezes por ano, uma vez em Junho e em Dezembro. Eles definem as mudanças das estações do ano juntamente com os dois Equinócios. Mas três eclipses a acontecerem tão próximos das mudanças do Sol, e um deles no dia seguinte ao Solstício, e num ano atípico, não auspicia nada bom.
Não é meu hábito ser alarmista nem fazer previsões comerciais; contudo não poderei ficar indiferente a um quadro desanimador de acontecimentos que provavelmente aí virão, e como astróloga, sei que estes eclipses repetidos em mudanças de estação acentuam o que já por si, ainda está confuso.
Refletem uma confusão energética que leva a mais confrontos e conflitos sociais, e se já os estamos a ver, antes dos eclipses, esperemos o eclipse a acontecer no próximo ano a 10 de Junho de 2021, o qual virá repor a tranquilidade.
Como estes acontecimentos, naturais, refletem-se ainda por durante uns meses, teremos então uma época difícil até meados do próximo ano. Ou seja, vem a onda que causa estragos e depois virá a calmaria, a qual normalmente traz uma nova reconstrução - depois da tempestade virá a bonança.
Não prevejo convulsões sociais para Portugal, sosseguem - mas o reflexo na pobreza e dificuldades de vida mantem-se; evitem gastos desnecessários e economizem nos meses melhores. A velha Europa apresentará uma subida preocupante de extremos na área política. A EU estremece, mas não quebra, mas provavelmente não se esfuma porque a finança, ou a sua finalidade é tornar-se moderadora do euro, sustento dos países aderentes, e como banco europeu é mesma a função necessária, ainda que as políticas dos países tomem novos rumos, a finança e os mercados, bem ou mal, são a força motriz conhecida ... Aqui a velha Ibéria, a seu traje e modos, mantem-se.
Contudo, certas melhorias aparentes que estavam a surgir como o menor consumo plástico ou a diminuição da emissão gazes voltam ao ativo, e a desenfreada exploração de minas e a construção massiva em zonas protegidas, estará de novo nas mãos dos usurários, ainda que a voz das manifestações ambientalistas não os deixem esconder; mas a economia e as suas explorações, infelizmente não cedem facilmente. O planeta respirou por 3 meses, mas, infelizmente, ainda vai voltar a sufocar.
As zonas mais sensíveis a convulsões geográficos, ou com o acordar de vulcões ensonados, ou movimentos das placas tectônicas, vejo mais para as costas a sul do Mediterrâneo e nas ilhas do Pacífico e Austrália. A Índia e a bacia do Oceano Indico e o sul da China estão em zona sensível.
As zonas mais fortes a convulsões sociais - em alguns casos muito parecidos a guerras civis - são o Brasil, Peru, Equador em crise, a Venezuela vai a banca rota, e outros países acima como o México e os USA, acentuando com a desvalorização de algumas moedas. (Argentina, Chile, Canadá e Panamá não recebem tanto esta influência).
Estamos todos naturalmente, a prever as crises nas Américas, pelos acontecimentos correntes e observados nos EUA e Brasil, contudo parece-me que os dirigentes idiotas vão para a frente nos seus intentos e os americanos terão de ter mais cuidado, nas próximas eleições porque há presidentes que vão a extremos. Interessante como o Big-Brother que pretendem ser, desta vez, vira-se o feitiço contra o feiticeiro; as redes sociais, a voz dos cidadãos anónimos, toma espaço, e não deixam rabos de palha soltos.
Poderá haver algumas surpresas com devastações de sementeiras por enchentes, ou secas, na velha Rússia e na África central e do Sudeste. E, naturalmente, a pandemia do Covid-19 está vivaz até meados do próximo ano, mas o mundo não acaba.
Lá mais longe, para o meio desta década, ainda receberemos uma resposta dos Mares. Eles devolverão à terra o veneno causado por substâncias despejadas pela humanidade, assistiremos à morte desenfreada de certas naturezas marítimas, e receberemos a eclosão de espécies e algas nocivas naturalmente desenvolvidas por aquilo que atiram ao mar. Valham-nos os cientistas que atualmente já trabalham neste setor - mas sãos uns a trabalhar, por um lado, outros, a estragar por outro.
Enfim, um desenrolar comum na história deste velho planeta, mas sempre difícil para as pessoas que nele vivem estas épocas, e, se nós pudermos contribuir com atitudes simples e respeitosas para com as pessoas e com o meio ambiente, certamente os problemas serão menores e mais fáceis de se ultrapassarem.
Todos existimos por uma razão, sejamos, pois, nós, a razão desta existência, para melhores dias vindouros.
HPs Isobel Andrade
Comentários
Enviar um comentário